sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Leitura do cartaz do Dízimo 2013 da Arquidiocese de Natal
No Ano da Fé, a Pastoral Arquidiocesana do Dízimo, com o tema: Dízimo, Fé e obediência, em comunhão com o 5º mandamento da Igreja: “Ajudar a Igreja em suas necessidades”. Traz como reflexão o compromisso de cada agente de pastoral e cada batizado, na missão de EVANGELIZAR através da mensagem do Dízimo.
Somos chamados para evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força e ação do Espírito Santo,a ser Igreja discípula,missionária e profética, alimentada pela Eucaristia e pela Palavra de Deus.
As mãos unidas representam o povo que constrói à Igreja de Cristo, comunhão de dons, bens e serviços, levando ao mundo a esperança que nasce da fé, dando testemunho de vida cristã com amor e generosidade.
A Palavra de Deus ilumina às reflexões bíblicas na caminhada como filhos e filhas de Deus, motivando a tarefa missionária e de ação pastoral através da comunhão e partilha dos bens, manifestando o nosso amor a Deus e aos irmãos.
A Cruz no alto ,recorda a Salvação que Jesus Cristo conquistou ,mostrando-nos que na caminhada devemos toma-la a cada dia para segui-lo na esperança de um mundo mais justo e fraterno.
O amor é representado pelo coração partilhado, lugar onde só Deus habita sob a luz da sua Palavra.
A ação do Espírito Santo com seus dons e frutos sobre a Igreja, está representada nos raios que encorajam o discípulo na ação evangelizadora do Dízimo.
Dízimo é ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos.
Por isso, nosso compromisso, na Fé e obediência, enquanto membros do corpo místico de Cristo, de sermos esses formadores na evangelização e conscientizando, através da mensagem do Dízimo aos demais agentes de nossa Igreja e a toda a comunidade de fiéis.


Equipe Arquidiocesana do Dízimo

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


ANESTESIA DA FÉ  - 
Pe. Jerônimo Gasques (13.11.2012)

Estamos anestesiados! Acobardados. Assustados. Espantados. Alarmados...
O que é anestesia? É aquela injeção que você recebe para não sentir dor alguma e que o mau não lhe faça mal. Ou a medicina responde:
“Anestesia é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diagnóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia regional você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, embora parte de seu corpo fique anestesiada”.
A anestesia é um sintoma de indecisão total diante de fatos irrecusáveis. Vemos, mas não queremos reagir ou, talvez, não tenhamos forças, pois estamos anestesiados. Há dormência por todo o corpo, especialmente no Corpo Místico de Jesus. Relegamos ao sintoma nossas carências, medos e ausências.
A anestesia nos protege diante das perguntas e ficamos de boca aberta sem saber o que responder. A indecisão contraria a fé. Imaginem Abraão indeciso diante de Deus. De Maria diante da proposta do anjo. De José diante do sonho. De Davi, Jeremias, Dorothy...
Quando estamos decididos, temos que enfrentar as consequências; sem enfrentamento não existe vitória. Sobram elucubrações, pensamos com exagero, sem chegar a nenhuma definição. A indecisão interrompe a caminhada da vida. Corta o fio de esperança e mutila os servos de Deus.
            A anestesia está contaminando as comunidades e as Igrejas. A anestesia espiritual domina nossas emoções e nos tornamos insensíveis às dores humanas; não sentimos mais o clamor dos pobres e ficamos indiferentes às esmolas. Os esmolantes são uma profecia de que algo está errado entre os filhos de Deus. Deus nos fez no Paraíso e não com a sacola estendida para clamar a piedade dos transeuntes.
            Hoje se reza muito e age-se tão pouco. Tem gente que se preocupa em comungar de joelhos enquanto o irmão vive na lama e no charco da prostituição e das drogas. Aliciamos a juventude com os entorpecentes de uma religião falsa e oramos em línguas enquanto não entendemos o clamor dos miseráveis.
            Hoje muita gente diz ver Maria, mas não se digna de ver Jesus nos irmãos. Que contradição. Que barbaridades fizeram com a fé. A fé virou apenas um enfeite para se exibir.
            Vivemos buscando milagres e curas; promovemos missas e cultos de libertação enquanto o povo vive abandonado sem religião e sem uma nova evangelização que promova a vida em plenitude. Ainda, alguns têm a ilusão que salvarão o mundo a partir da religião.
            Criamos grupos de oração e nos recusamos em formar grupo de libertação das garras de Satanás. Somos prisioneiros de pregadores que apresentam um Cristo bonzinho e cheio de virtudes (não que não as tivesse), mas que não se digna olhar os leprosos, cegos e outros adoecidos sem atendimento médico e hospitalar.
            Ficamos anestesiados quando vemos certos padres de batina e com toda a tralha própria de alguém que se esqueceu do tempo e vive buscando conforto no passado distante. Vivem sonhando com o que era, embora não tenham consciência do agora. Apenas para confortar os inconformados com a nova doutrina da Igreja. Revestem-se do poder para oprimir e se distanciarem do povo. Disfarçam-se de bonzinhos!
            Anestesiados com o pecado, não vemos mais nada diferente. Contentamo-nos com é isso mesmo. O que fazer? Anestesiados com a felicidade alheia, nos extasiamos diante do desejo que fala mais alto. Somos conduzidos ao simulacro de um novo tempo de um Deus distante e protegido pelos herdeiros do conformismo, como se Deus necessitasse deles para sobreviver. Tal é a sanha desses imbecis!
            A dose da anestesia é tamanha que nos faz “endorfinados” diante dos pobres. Eles parecem não existir, apenas uma sombra; nem se lembram mais deles. Ficaram no esquecimento, no lúgubre espaço dos porões das sacristias.
            A anestesia fez de nossas homilias um espaço de vaidade humana. Um comício onde as palmas e ovações são constantes. O celebrante virou uma espécie de super star onde somente ele pode aparecer e o Cristo humilde, homem da cruz, fica à espera de sua vez na longa fila dos simples e desprezados.
            As palmas não são mais para Jesus; são aclamações dos milagres operados pelos teatrólogos dos palcos ilunimados com os holofotes da vaidade humana. Vertem-se lágrimas de consolo enquanto a consciência social fica prisioneira de alguns opositores. Nesse palco a cena é simplesmente de alguns privilegiados. O clube dos assistidos ensaia o novo formato de show onde os mesmos voltarão a brilhar!
            As orações são ungidas, embora não se saiba de que e nem se entende o que seja isso, mas é costume dizer. Todos dizem assim e os da fila, entorpecidos, recitam a mesma ladainha nos megafones da consciência. É a voz do espírito! Oram com unções provindas do além e dizem que é bíblico! Se Satanás fosse chocarreiro não teria tentado a Jesus! “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima” (L. Pasteur).
            Para dar suporte a esse espetáculo as televisões e rádios dão a cobertura e afirmam que se Jesus estivesse por aqui faria a mesma coisa. Vejam o grau de petulância e de vaidade humana ao se compararem com Jesus, o virtuoso e mártir da Nazaré.
            Suspiro para que passe logo o efeito da anestesia e façamos a revolução do amor. Só um amor engajado, livre, sadio, cristão poderá salvar a Igreja e o mundo de tanta indiferença. Estamos morrendo por sonolência, de distância, de crença em pessoas e figuras humanas.
A síntese da fé cristã ensinada por Jesus de Nazaré: “Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13).
Que a Paz de Jesus estejam com todos vcs!!!!!
É com muita alegria, que queremos convidar todos os agentes da Pastoral do Dízimo para participar da Novena de N. Sra. da Apresentação, hoje às 19 horas na Catedral.
Você não pode perder!!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Todos estão convidados para a grande
carreata de Encerramento do
 Mês da Bíblia e do Dízimo.

Dia 29 de setembro (sábado)
Saída: Santuário dos Márteris (Bairro de Nazaré) às 8 horas
Chegada: Ginásio Nélio Dias (Gramoré)